Junho é o mês da conscientização para doação de sangue. Uma importante campanha que não apenas celebra, mas advoga por uma atitude simples e altruísta que salva milhares de vidas.

A data foi eleita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2014 e homenageia o nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868 – 26 de junho de 1943), imunologista austríaco, Nobel em 1930 pela classificação dos grupos sanguíneos, sistema ABO e descobridor do fator RH. 

No Brasil apenas menos de 2% da população doa sangue. Uma margem abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para que a população local esteja em segurança.

Ainda assim, anualmente no país, são coletadas 3,7 milhões de bolsas, de forma intermitente, pois uma característica dessas ações é que elas são sazonais, ou seja, há períodos do ano em que as doações de sangue caem muito, como por exemplo no inverno, o que acaba por deixar os estoques insuficientes nessas épocas. A Covid-19 também interferiu nessas bases, o que faz da doação um desafio ainda maior: é preciso continuar doando, mas sem riscos.

Para amenizar essa dificuldade e repor o estoque para os pacientes que necessitem de sangue no HBP, empresas têm se mobilizado e formado grupos para doar. É o caso da empresa Beira Rio e da Cooperativa Sicoob, que mobilizaram colaboradores e amigos e, com agendamento do hospital e transporte do município, fizeram suas doações no Hemocentro, em Porto Alegre.

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